domingo, 19 de agosto de 2012

Valentes!



Sábado de manhã, nos encontramos em frente à escola para irmos ao Shopping Butantã, assistir o filme “Valente”, nova animação da Pixar. Vinte meninas e a professora rapidinho estavam a caminho do terceiro passeio com o grupo Atitude Feminista.

Passear é um dos momentos mais esperados do projeto que desenvolvemos com as alunas. É o ponto máximo do entrosamento, da leveza e da aprendizagem. Todas se envolvem desde o caminho de ida até a volta, contando histórias, dividindo ansiedades, compartilhando expectativas. Afinal, muitas de nós nunca tínhamos ido ao cinema ainda... Entrar na sala escura, com dezenas de poltronas enfileiradas, uma tela enoooorme numa sala bem alta... Era como se fôssemos transportadas para outro mundo. A alegria de todas era contagiante.

Chegamos cedo, tempo suficiente para dar uma voltinha, bater papo, comer alguma coisa. No horário marcado, 12:10h, todas estavam prontas para a entrada na sala de cinema.


A jovem princesa Merida foi criada pela mãe para ser a sucessora perfeita ao cargo de rainha, seguindo a etiqueta e os costumes do reino. 

Mas a garota dos cabelos rebeldes não tem a menor vocação para esta vida traçada, preferindo cavalgar pelas planícies selvagens da Escócia e praticar o seu esporte favorito, o tiro ao arco. Quando uma competição é organizada contra a sua vontade, para escolher seu futuro marido, Merida decide recorrer à ajuda de uma bruxa, a quem pede que sua mãe mude. Mas quando o feitiço surte efeito, a transformação da rainha não é exatamente o que Merida imaginava... Agora caberá à jovem ajudar a sua mãe e impedir que o reino entre em guerra com os povos vizinhos.
Fonte:
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-135528/ 

Quando o filme terminou, saímos empolgadas, comentando tudo e mais um pouco do filme. Os cabelos vermelhos como fogo de Mérida, a coragem dela ao enfrentar obstáculos e sua habilidade com o arco e a flecha. Todas nós somos valentes.


domingo, 5 de agosto de 2012




Waris Dirie (Soraya Omar-Scego / Liya Kebede) nasceu em uma família de criadores de gado nômades, na Somália. Aos 13 anos, para fugir de um casamento arranjado, ela atravessou o deserto por dias até chegar em Mogadishu, capital do país. Seus parentes a enviaram para Londres, onde trabalhou como empregada na embaixada da Somália. Ela passa toda a adolescência sem ser alfabetizada.
Quando vê a chance de retornar ao país, ela descobre que é ilegal da Somália e não tem mais para onde ir. Com a ajuda de Marylin (Sally Hawkins), uma descontraída vendedora, Waris consegue um abrigo. Ela passa a trabalhar em um restaurante fast food, onde é descoberta pelo famoso fotógrafo Terry Donaldson (Timothy Spall). Através da ambiciosa Lucinda (Juliet Stevenson), sua agente, Waris torna-se modelo. Só que, apesar da vida de sucesso, ela ainda sofre com as lembranças de um segredo de infância.

Fonte:
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-138826/


Hoje assistimos ao filme “Flor do Deserto” e foi muito legal! Comendo pipoca e tomando guaraná, assistimos a história de uma grande mulher batalhadora que venceu imensos obstáculos para finalmente ter ser lugar conquistado – sem desistir de lutar.



Waris Dirie, a personagem principal do texto, luta bravamente contra uma sociedade machista e violenta. Do outro lado do mundo, conectamos nossa luta diária, aqui no Jardim Jaqueline, com as tantas mulheres que sofrem violência física e psicológica pelo mundo.

ASSISTA O FILME CLICANDO NO LINK ABAIXO:




Flores do Deserto



Terminamos o primeiro semestre de projeto Atitude Feminista. Em apenas alguns meses, podemos dizer que somos pessoas diferentes. Agregamos conhecimentos, conhecemos intimamente os fios que conduzem nossas identidades. Histórias doloridas foram compartilhadas – abusos, violências, discriminação, coerções das mais cotidianas emergiram num reconhecimento de luta. Somos meninas-mulheres-human@s que vivem e sobrevivem a dor.


Somos também andarilhas pelas estradas da descoberta. Agora sei que há outra igual a mim, agora sei que não estou sozinha. A semente da sisterhood começa a brotar. Meninas da E.M.E.F. Antenor Nascentes conversam com as outras, do outro lado da cidade, lá na E.M.E.F. Vianna Moog.


Quando eu crescer, quero ser o que eu quiser. É o que escuto entre os sorrisos carinhosos da aluna. Por vezes, certa angústia me desestimula; eu gostaria de fazer mais, de aprender mais, de ensinar mais, de nos tornarmos mais. Então recebo essas respostas sinceras, uma palavra amiga, uma criança sorrindo. O resultado concreto que nos dá um pontapé certeiro – é hora de mudar.